Desde que fomos surpreendidos pelo novo coronavírus, o mundo se mobilizou para estudar a doença e, assim, descobrir tratamentos mais assertivos para reduzir os danos causados pela infecção.
Porém, apesar de estarmos em um caminho bacana para a contenção do vírus, ainda assim existe uma série de fatores que nos intrigam.
A queda de cabelo é um deles. Mesmo recuperados do coronavírus, muitos pacientes têm relatado algumas sequelas após o tratamento da doença, como perda de olfato, falta de ar, alterações no paladar e enfraquecimento dos fios, seguido de queda capilar.
Mas será que a queda de cabelo é um efeito colateral do covid-19? Neste post, separamos as principais informações que você precisa saber sobre o tema e explicamos as possíveis causas para esse fenômeno. Confira!
Afinal, a queda capilar pode ser causada pela infecção viral?
Sim, mesmo que seja um sintoma bastante peculiar, a queda de cabelo é um quadro comum após os primeiros meses da infecção por COVID-19.
Porém, não é necessário se preocupar! Assim como os outros efeitos colaterais que afetam o organismo, a queda de cabelo tende a estabilizar de forma natural, sendo mais persistente apenas nos dois primeiros meses depois da infecção.
De acordo com um estudo realizado pela BBC, cerca de 25% dos pacientes que se infectaram pelo novo coronavírus, perceberam uma queda notável dos fios de cabelo após adquirir a doença.
Acredita-se que a doença esteja associada a duas formas específicas de queda capilar: o eflúvio telógeno e a alopecia areata.
No eflúvio, a queda acontece em todo o couro cabeludo, comprometendo várias áreas dessa região. Já na alopecia areata, a queda ocorre em forma de rodelas.
O ideal é consultar um profissional especializado para que seja avaliado qual desses sintomas te afetou e, assim, escolher o melhor tratamento.
Quais são as possíveis causas desse efeito colateral?
Por incrível que pareça, a queda de cabelo é um sintoma comum durante o processo de recuperação de algumas doenças infecciosas, como a Dengue, a Zika e o Chikungunya, por exemplo. E nada disso muda quando estamos falando sobre o novo coronavírus.
A diferença é que, por se tratar de uma doença na qual ainda estamos estudando, ainda não existe uma causa muito clara para essa queda de cabelo excessiva.
A aposta dos médicos, é que o desprendimento do fio ocorra devido ao estresse emocional causado pela pandemia ou pelo intenso processo inflamatório provocado pelo vírus.
Outra hipótese que vem sendo estudada, é a priorização do próprio organismo por outras áreas do organismo.
Acredita-se que, durante a infecção, as células do corpo sejam condicionadas a direcionar mais energia e nutrientes para as áreas afetadas, em detrimento da manutenção capilar, que o organismo entende como uma “amenidade” naquele momento de desequilíbrio.
Como tratar a queda de cabelo após o covid-19?
Ainda não existe uma forma de prevenção contra a queda de cabelo “pós-covid”. Por se tratar de uma doença delicada, a principal recomendação é que o paciente procure um médico dermatologista especializado em tricologia assim que comece a aparecer os primeiros sintomas.
É importante reforçar que a automedicação é totalmente contra indicada. O coronavírus é uma infecção viral que se comporta de uma forma diferente em cada paciente, portanto, nada impede que o tratamento contra a queda também possa mudar de pessoa para pessoa.
Visitando um médico, é possível realizar um diagnóstico cuidadoso e iniciar um tratamento mais assertivo para essa queda capilar repentina.
Em quadros de desnutrição, por exemplo, o tratamento pode conter suplementações vitamínicas, injeções de corticóide, medicações que favorecem o crescimento dos fios e tônicos capilares. Cuide-se!
E você, leitora? Já tinha ouvido falar sobre a queda de cabelo ser um efeito colateral do covid-19? Conta pra gente!