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Após tanto tempo sendo tratado nas entrelinhas, os conceitos de consumo sustentável finalmente passaram a assumir um papel de protagonismo e, hoje, ocupam um lugar especial nas pautas que envolvem o mercado da beleza. 

Dentre as inúmeras vertentes que fazem parte dessa iniciativa que preza por um comportamento mais responsável com o meio ambiente, o movimento cruelty free é uma das que mais se destaca entre as empresas e consumidores.

Simbolizado por um selo que luta pelo fim dos testes em animais, o movimento cruelty free se fortalece ano após ano e vem sendo adotado por uma série de empresas nacionais e internacionais.

Neste artigo, separamos as principais informações que você precisa saber sobre o movimento cruelty free e por que ele é tão importante nessa iniciativa por um consumo mais consciente. Confira!

O que é cruelty free?

Cruelty free é mais do que um movimento. É um selo desenvolvido para todos os cosméticos que são produzidos sem crueldade animal.

O selo cruelty free surgiu para impedir a cadeia de maus tratos que costuma acontecer nas indústrias de cosméticos. Além das reações alérgicas que tendem a ocorrer na fase de testagem, esses animais também acabam passando por condições precárias de cativeiro, diminuindo sua qualidade e expectativa de vida. 

Frente a esse cenário caótico, foi criado o movimento cruelty free, que vem para impedir os maus tratos e motivar as empresas de cosméticos a adotar outras formas mais seguras para verificar a eficácia do produto que está sendo desenvolvido. 

O que um produto precisa para ser cruelty free?

Para um cosmético receber o selo cruelty free, nenhum dos testes realizados devem ser feitos em animais. Isso engloba tanto as fases de produção da empresa que estiver desenvolvendo o produto, quanto as fases da companhia que fornece os insumos para a fórmula do cosmético. 

Como são feitos os testes dos produtos cruelty free?

As avaliações de qualidade feitas pelas empresas que não testam em animais costumam ser divididas em três alternativas: testes in vitro, testes in vivo e testes em tecidos artificiais. 

Enquanto os testes in vitro são feitos em laboratórios e consistem em colocar as células do organismo em contato com as propriedades usadas nos cosméticos, os testes in vivo, por sua vez, são feitos por pessoas reais que se voluntariam em meio ao processo de produção de determinado produto. 

Já nas empresas que testam os seus produtos em tecidos artificiais, a avaliação é feita com o auxílio de uma poderosa tecnologia que imita perfeitamente a estrutura da pele, dos olhos e da gengiva, entregando resultados muito semelhantes aos de um tecido real. 

Além dessas alternativas principais, também existem os softwares e sistemas computacionais, em que é possível fazer uma simulação das possíveis reações alérgicas que o sistema humano pode desenvolver a partir da aplicação do produto. 

Como a lei atua sobre esses testes de qualidade?

Os testes de qualidade são uma tarefa obrigatória por lei em qualquer país. O que vai mudar são os métodos usados em cada nação para realizar a validação dos cosméticos. 

Na Europa, por exemplo, os testes de qualidade são impedidos de serem feitos em animais. O mesmo vale para produtos importados que utilizam testes animais em suas cadeias produtivas. 

No Brasil, está em vigor uma lei que permite os testes em animais apenas em testes específicos – como os de irritação ocular e corrosão da pele. Essa legislação foi aprovada pela Anvisa em 2014. 

Já em países como a China, por exemplo, os testes de qualidade feitos em cobaias vivas ainda é exigida por lei para permitir a comercialização ao consumidor final.

Por que o movimento cruelty free é tão importante?

O fim dos testes em animais é apenas a ponta do iceberg quando falamos no movimento cruelty free. Além de prezar pelo fim da crueldade animal, a iniciativa também vem para questionar todos os hábitos de consumo que envolvem a nossa sociedade. 

O tão falado “consumo responsável” ou “consumo sustentável” surge como um alerta para que a população busque pela origem dos produtos nos quais ela está consumindo. E isso vale tanto para os cosméticos, quanto para as roupas, alimentos ou qualquer outra área que faz parte da nossa rotina. 

De modo geral, o movimento cruelty free e os conceitos de consumo responsável enaltecem as atividades sustentáveis e buscam por formas mais conscientes no momento de adquirir ou produzir um produto, criando uma relação mais transparente entre empresa e consumidor. 

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