Engana-se quem pensa que a calvície está limitada a uma quantidade mínima de pessoas. A condição é considerada como a forma mais comum de perda de cabelo entre homens, dando seus primeiros indícios na puberdade e atingindo cerca de 50% da população masculina acima dos 50 anos.
Além de interferir diretamente na autoestima de quem é afetado, a calvície também oferece um maior risco para o desenvolvimento de câncer, uma vez que o couro cabeludo fica mais exposto à incidência dos raios solares e, consequentemente, às agressões causadas por eles.
Mesmo que a condição não tenha uma cura efetiva, existe uma série de cuidados capazes de evitá-la. Neste post, falamos tudo o que você precisa saber sobre calvície masculina, abordando desde suas causas até os tratamentos mais indicados para conter o quadro. Confira!
O que é e quais são as causas da calvície masculina?
A calvície ou alopecia genética, como é definida pelos médicos, é a causa mais frequente da perda de cabelo em pessoas do gênero masculino.
Caracterizada por um padrão definido, a doença genética pode acometer tanto a zona frontoparietal, que é representada pelas famosas “entradas”, quanto a região superior da cabeça, formando um “M”.
Os fatores genéticos e hormonais são os principais causadores da calvície masculina. A di-hidrotestosterona (DHT) é capaz de estimular algumas mudanças nos folículos capilares, fazendo com que eles fiquem, gradativamente, mais curtos, mais finos, menos pigmentados, até assumirem um aspecto invisível e deixarem de crescer.
Acredite, essa miniaturização do fio é mais evidente do que a queda em si.
Por terem uma sensibilidade maior à DHT, os homens acabam sendo os mais afetados pela calvície, devendo redobrar a atenção ao uso de suplementos e durante o período de reposição hormonal.
Qual é o momento certo para buscar ajuda?
Quanto mais cedo buscar ajuda, mais “fácil” será reverter o quadro. A grande maioria dos especialistas recomenda que quem tem histórico de calvície na família, deve procurar ajuda profissional no final da puberdade, entre 15 e 18 anos, quando já é possível identificar o início do quadro.
Caso não exista um fator genético ou hereditariedade, a ajuda deverá ser procurada assim que os primeiros sinais de queda e afinamento tiverem início ou passarem a incomodar.
Quanto antes começar o tratamento, melhor! Se os fios ficarem muito finos e o padrão de queda aumentar demais, será mais difícil de reverter o quadro.
O ideal é ir atrás de um médico dermatologista especializado em tricologia – ciência que estuda os cabelos.
Na consulta, o profissional analisará os possíveis sinais de miniaturização e poderá solicitar alguns exames complementares, como hemogramas, dosagens de ferro e hormônios da tireóide. Por isso, não deixe de agendar uma consulta!
Como é feito o tratamento para a calvície masculina?
O tratamento para a calvície varia de acordo com o grau da doença e com as necessidades do paciente, podendo ir desde a utilização de medicamentos, até o encaminhamento para procedimentos cirúrgicos, como o implante de cabelo, por exemplo.
De modo geral, o tratamento medicamentoso é o mais recomendado. Neste modelo, o cuidado é realizado através do uso diário da Finasterida, um medicamento capaz de inibir a ação da DHT e, consequentemente, retardar os sinais de miniaturização.
Além da Finasterida, também pode ser indicado o uso do Minoxidil, que é um vasodilatador tópico, capaz de estimular o fluxo sanguíneo do couro cabeludo e, dessa forma, alterar o ciclo do cabelo, retardando a queda e aumentando a espessura dos fios.
Em casos mais urgentes, a calvície também pode ser tratada a partir de procedimentos estéticos, como o microagulhamento e a terapia capilar, ou através do implante de cabelo, em que alguns fios de cabelo são retirados do próprio paciente e inseridos nas áreas calvas.
Sabendo o que é e como funciona o tratamento, fica muito mais simples tratar a calvície masculina! E você, leitor? Já aderiu a algum desses cuidados para suavizar os quadros de queda e afinamento? Conta para a gente nos comentários!